quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Cont. 1


Azevedo, Manuel Augusto Dias de. Manuel Augusto Dias de Azevedo (Vila de Ribeirão, Vila N. de Famalicão, 21/09/1894 – ibidem, 20/12/1971), ou Dr. Dias de Azevedo, ou apenas o Dr. Azevedo, foi médico assistente da Alexandrina de 1941 até à morte; devem-se-lhe os cuidados que levaram à verificação científica do jejum, a prolongada defesa do bom nome da sua doente (face às conclusões da Comissão Examinadora e face à imprensa), a criação do Boletim de Graças, em 1957, e a sua direcção durante mais duma década. Testemunhou no Processo Informativo. As cartas que escreveu, os artigos que publicou em jornais e outros textos por ele produzidos fariam um volume de muitas páginas. Como médico, dava consultas gratuitas aos pobres um dia por semana. “Diz o teu médico que continue deveras a cuidar de ti, de ti e da minha divina causa. Dá-lhe os meus agradecimentos, diz-lhe que a vitória é dele e de todos os que trabalham com ele. Para todos o meu amor, a minha paz e agradecimentos. Diz-lhe que como prova do seu trabalho incansável lhe prometo o meu amor e a salvação a todos os que são dele. Maior prémio ainda: prometo-lhe à hora da morte o arrependimento das suas faltas, ficará puro, não irá sofrer ao purgatório, passará a gozar o Céu. Ainda terás esta promessa para mais”. 4/11/44.
Balasar. Paróquia poveira onde a Alexandrina nasceu e viveu quase toda a sua vida; integra-se no concelho da Póvoa de Varzim, na Arquidiocese de Braga e no Distrito do Porto. Na sua área, até 1430, havia as paróquias de S. Salvador de Gresufes e de Santa Eulália de Balasar. Assim, além da actual, Balasar já teve mais quatro igrejas paroquiais, de cujos edifícios não se conserva qualquer vestígio. A padroeira é Santa Eulália de Mérida. A palavra Balasar origina-se ultimamente de Belisário e teve, ao longo dos tempos, formas muito variadas, como Belesar e Belsar, Balassar e Bassar, etc (apesar das grafias, a sílaba final ter-se-á pronunciado sempre como zar). Os terrenos da freguesia a norte do Este são predominantemente planos e férteis; o sul do rio é acidentado, com vales e pequenas depressões. O rio Este, nos meses de Inverno alaga frequentemente os campos vizinhos. Balasar tem a particularidade de ser terra de xisto. Devido à construção com base neste material, dos edifícios locais antigos (como das várias igrejas paroquiais) pouca memória chegou até à actualidade. A história de Balasar foi recentemente estudada em perspectiva global. De destacar nela a lendária Fonte de S. Pedro de Rates, a Pousa Real medieval de Gestrins, a Quinta de Balasar, figuras como Manuel Nunes Rodrigues e a sua esposa D. Benta, a aparição da Santa Cruz, o Cirurgião da Bicha, etc. Balasar teve um pároco poeta e jornalista, o P.e António Martins de Faria. Também foi activo e diversificado jornalista o P.e Leopoldino Mateus. Alguns dos seus lugares mais importantes são Fontainhas, Gestrins, Lousadelo, Gresufes, Calvário, Casal, Vila Pouca, etc. A Beata Alexandrina é naturalmente a maior figura da história da freguesia.
Baldaquino de sacrário. Com dinheiro que as pessoas lhe ofereciam a Alexandrina pôde realizar várias obras de ajuda às actividades paroquiais e aos mais necessitados, bem como ajudar inclusive a formação de sacerdotes ou ajudar as Missões. Uma vez ofereceu à sua paróquia um rico baldaquino de sacrário, em talha, que hoje se encontra na Capela de Adoração. Outras dádivas: alto-falante, bancos da igreja, confessionários, lâmpada para o Santíssimo, castiçais (12) para o altar-mor e para os altares laterais, serpentinas da tribuna, umbela e pálio, véu de ombros, toalhas para o altar-mor e alguns laterais, capa de asperges, casula, dalmática e tunicela para as festas.
Baptismo da Alexandrina. A Alexandrina foi baptizada em Sábado de Aleluia, poucos dias após o seu nascimento. Oficiou o pároco local, P.e Manuel Fernandes de Sousa Campos. A cerimónia ocorreu ainda na antiga Igreja Paroquial do Matinho, que só seria demolida três anos mais tarde. O livro com o seu registo de baptismo guarda-se na Póvoa de Varzim, na repartição do registo civil.
Basílica do Sagrado Coração de Jesus. Ao tempo do golpe de estado republicano de 5 de Outubro de 1910, a construção da Basílica do Sagrado Coração de Jesus, na Póvoa de Varzim, ainda estava no seu princípio. Com a expulsão dos Jesuítas, a nacionalização da obra já realizada e as dificuldades criadas à Confraria do Coração Agonizante, as obras pararam, só sendo retomadas muito mais tarde. A Alexandrina deve ter conhecido bem o lamentável espectáculo das obras suspensas e mesmo da instalação da GNR na casa de madeira onde antes moravam os Jesuítas. Algumas revelações de Jesus à Alexandrina sobre o Sagrado Coração parecem ter como contexto fases da construção da Basílica.
Beata Alexandrina – do Sofrimento à Glória. Livro largamente ilustrado (2005?), preparado pela Arquidiocese de Braga para comemorar a Beatificação.
Beatificação. A beatificação da Alexandrina ocorreu no dia 25 de Abril de 2004, na Praça de S. Pedro, e o acto foi presidido por João Paulo II. Foi uma cerimónia muito concorrida em Roma, mas muito mais ainda em Balasar, aonde se calcula que terão vindo lá para 700 autocarros, além naturalmente de milhares de viaturas particulares. Tratou-se dum acontecimento extraordinário.
Bibliografia. Desde Uma Vítima da Eucaristia, do P.e Mariano Pinho, saída poucos meses após a morte da Alexandrina, até hoje publicaram-se sobre ela dezenas de livros. Dos principais, dá-se aqui individualmente conta. A maior parte deles saíram em italiano, mas houve-os em português, em inglês, espanhol, francês, etc. Sobre a Santa Cruz, destaca-se o trabalho do P.e Leopoldino publicado no Boletim Póvoa de Varzim e precedido, entre 1933 e 1935, por uma série de artigos, da autoria do mesmo pároco de Balasar, saídos no jornal A Propaganda.
Boletim de Graças. O Boletim de Graças da Beata Alexandrina foi fundado em Julho de 1957 pelo Dr. Dias de Azevedo, que o dirigiu até Agosto de 1970. Mais adiante, quando se editavam mais de 30.000 exemplares mensais, foi suspenso. Durante esta primeira série, teve períodos de muito brilho, com a colaboração do fundador e, ao tempo do Processo Informativo Diocesano, com a do P.e Humberto. Desde 2005, publica-se uma segunda série. Ao longo do ano de 1956, o P.e Leopoldino dedicou vários artigos à Alexandrina no Ala Arriba.
Braga. Sede da arquidiocese a que a Alexandrina pertenceu. É uma cidade de fundação romana – fundou-a Octávio César Augusto ao tempo da sua campanha contra os Ástures e Cântabros; é conhecida como a Roma Portuguesa. A Arquidiocese de Braga é das mais antigas da Península. A Alexandrina foi a Braga ao Congresso Eucarístico Nacional de 1924.
Brito, S. João de. Santo jesuíta do século XVIII datas (?), canonizado em 1947. O acontecimento foi muito celebrado na Póvoa. No quarto da Alexandrina conserva-se uma pequena estátua dele. O P.e Humberto foi a Roma à canonização e na ocasião encontrou-se lá com o Arcebispo bracarense. Também foi a Roma a família do Sr. Sampaio, da Trofa.
Calovi, Heitor. Sacerdote salesiano italiano que passou a maior parte da vida em Portugal e que desde cedo acompanhou, com o P.e Humberto Pasquale, o que se passava com a Alexandrina. Dactilografou várias cópias dos seus escritos e teve papel relevante ao tempo do Processo Informativo Diocesano, de que foi postulador. Durante muitos anos prestou serviço na Nunciatura Apostólica de Lisboa. Faleceu em 2007 ?
Calvário. Em Balasar, como em muitas outras paróquias, existiu em tempos um calvário: três cruzes ao alto. Como, até 1907, a Igreja Paroquial se encontrava onde está agora o cemitério e por junto dela passava a estrada que vinha das Fontainhas e que seguia para Fradelos, o calvário ficaria certamente à margem dela, no troço ascendente que vai em direcção à Casa da Alexandrina, ali muito perto. Depois, o nome passou a designar o “monte” onde esse calvário se erguia. Hoje o Calvário é um lugar muito povoado. A aparição da Santa Cruz ocorreu no sopé dessa colina, a norte, próximo da ponte.
Cama. Na casa da Alexandrina, no Calvário, conservam-se duas camas de que ela se serviu. A que está no quarto é mais recente e parece-se com as camas que se usavam até há pouco nos hospitais. A outra está numa pequena divisão da casa, próximo do quarto. A mudança ocorreu em 1941.
Caminhos de Balasar. Livro.
Campos, Manuel Fernandes de Sousa. Sacerdote natural de Balasar, onde nasceu em 1855, que paroquiou a freguesia entre 1885-1919. Foi ele que, nos anos finais da Monarquia, meteu mãos à obra para construir a actual Igreja Paroquial, que teve depois de entregar aos republicanos. Assina o registo de baptismo da Alexandrina; o Salto data do seu tempo.
Canonização. Se beatificação não expõe por si o beato à devoção de toda a Igreja, o mesmo não sucede com o santo canonizado. Os passos que levam à canonização são muito mais simples do que aqueles que é indispensável percorrer do Processo Informativo Diocesano até à beatificação.
Capela de Nossa Senhora das Dores. Capela poveira dedicada a Nossa Senhora das Dores que a Alexandrina frequentou quando esteve na Póvoa. Como ela havia de ser uma mulher do Calvário, convém reter que as capelas que ali documentam as Dores de Nossa Senhora a podem ter elucidado sobre a realidade do sofrimento co-redentor. Ao tempo da Alexandrina, era reitor da capela o culto P.e José Cascão, que também dirigia a Pia União das Filhas de Maria, o que muito incomodava os radicais republicanos.
Capelas da Santa Cruz. Duas
Carmo, Mendes do. Sacerdote da Diocese da Guarda, professor   últimos anos e últimos momentos. Prefácio de Alexandrina. Figlia 470
Carrá, Ermenegildo. Sacerdote salesiano, superior do P.e Humberto, ao  Cga pp 792 ss.
Cartas a Diversos.  Livro da Alexandrina. Lista completa dos destinatários
Carta de Sentença Cível de Património da Capela da Santa Cruz de Jesus Cristo colocada na freguesia de Santa Eulália de Balasar. Longo e precioso documento datado de 1834, muito próximo da aparição da Santa Cruz. Parte das diligências decorreram logo em 1832, em tempo do reitor António José de Azevedo, outras ocorreram em 1834, após a vitória liberal, quando a autoridade máxima da arquidiocese, o vigário capitular, era um intruso e paroquiava Balasar o P.e Domingos José de Abreu, estando expulso o Reitor Manuel Gonçalves.
Cartas ao P.e Humberto Pasquale. Livro da Alexandrina.
Cartas ao P.e Mariano Pinho. As cartas da Alexandrina ao P.e Mariano Pinho, que vão de 1934 a 1955, são quase um diário. No ano de 1943, a Alexandrina não lhe escreveu por pensar que isso estava implícito na proibição de o P.e Pinho a contactar. Summarium  
Cartas do P.e Mariano Pinho. Desconhece-se o paradeiro das cartas do P.e Pinho à Beata Alexandrina; o episódio da sua devolução temporária. pediram-nas à Alexandrina 27/2/42
Carvalho, Abílio Garcia. Médico natural de Mouquim, V.N. de Famalicão, onde nasceu a 18 de Julho de 1890 e que veio a falecer em S. Julião do Calendário, V.N. de Famalicão, a 26 de Janeiro de 1941. Tendo casado após o regresso do serviço militar na Segunda Guerra Mundial, foi viver para a Póvoa de Varzim, onde chegou a ser presidente da câmara municipal; interveio em vários congressos católicos, criou associações de beneficência e de piedade e assistiu medicamente a Alexandrina desde o tempo do Salto até 1941. Pio XII concedeu-lhe a Comenda de S. Gregório Magno.
Casa de Gresufes. A casa de Gresufes onde a Alexandrina nasceu, pertença dos seus avós maternos, possuía sobre o portal da entrada um lintel com a data de 1764, que seria com certeza a data duma reconstrução. Do tempo da Beata só resta hoje a cozinha, onde ela foi dada à luz, já que na segunda metade do séc. XX foi de novo reconstruída quase na totalidade. Recentemente foi recolhida uma ferragem do antigo portal, com a sua aldrava. Estacasa de lavoura da Alexandrina era de gente medianamente abastada.
Casa do Calvário. Pouco depois de ter regressado da Póvoa de Varzim, Alexandrina foi viver para a Casa do Calvário. Quando a sua mãe recebeu a casa, no primeiro andar, havia só a sala e um quarto do lado nascente. Não devia ser edifício antigo. A cozinha ficaria sob a sala ou em pequeno anexo lateral, para sul, em baixo. A D. Ana ampliou-a por duas vezes, primeiro para nascente, acrescentando-lhe dois quartos, e, mais tarde, construindo os anexos que estão para o lado sul. Esta casa, de modo particular o quarto e a sala, é um espaço da maior importância para a biografia da Alexandrina; tudo lá tem valor de relíquia. Foi aí que teve lugar o Salto, que ela sofreu a paixão, que viveu o jejum, que teve os seus colóquios com Jesus e Nossa Senhora, que recebeu as visitas do P.e Mariano Pinho e do P.e Humberto, de muitas outras pessoas de nível cultural e estrato social muito variado, aí ditou os seus escritos. Para os amigos da Alexandrina esta casa é, na sua humildade, um verdadeiro monumento.
Cascão, José. Sacerdote poveiro, reitor da Capela de Nossa Senhora das Dores e fundador, na mesma capela, da Pia União das Filhas de Maria. Amigo do P.e Leopoldino e malquerido dos republicanos, possuiu uma rica biblioteca e publicou mesmo alguns opúsculos.
Cegueira.
Cemitério paroquial. Já se falava em Balasar de cemitério ainda em tempo da Igreja do Matinho. Após a demolição desta igreja, ele foi muito ampliado, o que deve a ter impressionado bastante, mesmo a própria Alexandrina. data do portão. Imagens e referências. Alargamento mais tarde.
Cerejeira, Manuel Gonçalves. Cardeal-patriarca de Lisboa (Lousado, Vila Nova de Famalicão, 29/11/1888 – Lisboa, 2/8/1977), foi professor universitário antes de ser elevado a bispo. Ordenou o P.e Humberto Pasquale e com ele manteve relacionamento estreito; esteve, por isso, desde cedo a par do que se passava com a Alexandrina. O P.e Humberto dedicou-lhe o Cristo Gesù in Alexandrina. Publicou algumas obras de grande alcance cultural. Figlia 449, cga p 549 nota, O Senhor Cardeal manda-me dizer várias coisas, incute-me confiança; "que não estou enganada na minha vida, como tanto me parece, que peça por ele, que ele pede por mim também, todos os dias na Santa Missa me coloca na patena e me oferece ao Senhor. E mais coisas lindas que eu não sei dizer." (carta ao P.e M. Pinho, 9-1-50);  “O Sr. Cardeal é muito meu amigo. Mandou-me, há dias, umas palavras muito, muito reconfortantes: que ao inaugurar a Basílica de Fátima pensou em Balasar. Que me colocou na patena e me ofereceu ao Senhor como vítima pelos pecadores. E mais coisas ainda” (carta ao P.e M. Pinho, 3-11-53). Lembrou-a na sagração da Basílica de Fátima e chamou-lhe um dia Após a morte, visitou a casa e a campa.
Chagas, Fr. Manuel das. Sacerdote franciscano; nascido a 17 de Novembro de 1850, no lugar da Borralha, perto de Águeda, entrou na Ordem Franciscana a 22 de Maio de 1868, professou no ano seguinte, a 22 de Maio de 1869 e foi ordenado presbítero a 27 de Agosto de 1873. Foi um pregador de grande valor, muito prolífero: pregou o seu primeiro sermão durante a Quaresma de 1875 e o último a 15 de Abril de 1923, antes de falecer em Tuy, na Espanha, a 17 de Maio de 1923. Conta-se que, durante estes quarenta e oito anos de intenso apostolado, pregou 8.140 sermões, isto é, ao ritmo de um cada dois dias.
Chaminé. Balasar possui ainda um vasto conjunto de antigas chaminés que se poderiam classificar de monumentais. Era sob elas que ficava a lareira, mas havia também bancos onde, nas noites de inverno se fiava, se conversava e rezava. A chaminé foi precedida pela trapeira, abertura rudimentar no tecto da cozinha por onde se escoava o fumo.
Charlatães da mística. A partir do artigo de A. Veloso. Casos de pretensos de santidade, com estigmas, com   No campo da literatura, há um caso muito curioso, o d’A Sibila, de Agustina Bessa-Luís. A protagonista porém é sempre analisada com grande objectividade pela narradora, não secundando senão muito de longe as opiniões populares sobre ela. Caso diferente é o da Blimunda, no Memorial do Convento. Os pretensos poderes sobre-humanos desta personagem são fundamentais para a intriga. No sebastianismo da Mensagem de Fernando Pessoa também há muita charlatanice.
Chave de prata ou ouro. Cga p 712
Coimbra, Leonardo. Professor, filósofo e político (Borba de Godim, Lixa, 30 de Dezembro de 1883 — Porto, 2 de Janeiro de 1936) que ensinou no liceu poveiro entre 1912 e 1914. Passou breve período em Balasar, na Quinta de Balasar, então pertencente ao Dr. António da Silva Leitão.  Data daí um prefácio     . ver página da quinta
Colégio do Sagrado Coração de Jesus. Parado, quando a Alexandrina esteve na Póvoa, lembrava as Irmãs que o tinham tido em funcionamento e a espoliação republicana.
Colóquios. No caso da Alexandrina, fala-se de colóquios para designar os seus diálogos com Jesus e Nossa Senhora e que conhecemos principalmente pelos Sentimentos da Alma e pelas Cartas ao P.e Mariano Pinho. Classificação. Cantados, públicos, de fé.
Comboio. Ao tempo da Alexandrina, Balasar era atravessada pela linha do caminho-de-ferro da Póvoa de Varzim para V.N. de Famalicão, havendo na freguesia uma estação, nas Fontainhas, e um apeadeiro, no Telo. Ela fez certamente várias vezes a viagem  para a Póvoa e regresso.
Comissão Examinadora. Comissão nomeada em 1943 por D. Bento Martins Júnior para estudar a Alexandrina. Era presidida pelo cónego Molho de Faria e integrava ainda os Padres Álvaro Dias, José Magalhães Alves da Costa e P.e Leopoldino Mateus, então pároco de Balasar. O seu relatório e proposta deram origem a uma tomada de posição pública do Arcebispo, altamente desfavorável à Alexandrina. Com o decorrer dos anos, o trabalho da comissão caiu em descrédito e foi depois severamente criticado por altura do Processo Informativo Diocesano. Figlia 315 cga p- 338 nota, p. Leopoldino (não assinou o relatório)… Comentário em Cga  p 777 e ss. E relatório das pp 784 e ss Nos anos finais da Alexandrina organizou-se uma nova comissão que não chegou a efectuar qualquer estudo. nova comissão, Cga p 550, 562, nota.
Comunhão. Anjos, Jesus.
Congresso Eucarístico Nacional. Na sequência do alívio das proibições republicanas relativas às manifestações religiosas, realizou-se em 1924, em Braga, um concorridíssimo e historicamente importante Congresso Eucarístico Nacional. Embora já com muito custo, a Alexandrina não deixou de marcar nele presença. Intervieram então pessoas que hão-de vir  a ter alguma relação com a Alexandrina, como o futuro Cardeal Cerejeira e Salazar. Poucos meses depois de acamar, teve também lugar na Póvoa de Varzim um congresso eucarístico de dimensão arquidiocesana.
Congresso Eucarístico Diocesano. Leopoldino.
Congregação dos Missionários do Espírito Santo. Os Missionários do Espírito Santo foram muitas vezes e durante muitos anos visitas da Alexandrina.

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