Sãozinha. 23/10/04-11/12/1984)
Abreviação familiar e diminutiva de Conceição, designa a professora do ensino
primário em Balasar, Maria da Conceição Leite Reis Proença, amiga de longa data
e secretária da Alexandrina, a quem dirigiu dezenas de cartas. Foi dinamizadora
cultural da freguesia com o colega António Costa. O “teatro” onde então se
faziam frequentes representações ficava nas traseiras da Casa da Ponte. Uma
obra que lá foi repetidamente à cena tinha o título de “A Morte de Abel”. Um
dos actores habituais era o Celestino Miúdo.
Scrimieri, Maria Rita. Cooperadora salesiana de Milão muito activa
na divulgação da Alexandrina, sobre quem publicou um livro e uma Via-Sacra,
além de escrever em diversas publicações, inclusive no Osservatore Romano; interveio, por exemplo, no Congresso
Eucarístico de Guadalajara, no México. Come l’ape, di fiore in fiore..., 1999. Preparou a edição do livro do P.e Humberto Il Monelo di Dio.
Segunda Guerra Mundial. Nos escritos da Alexandrina encontram-se
muitas referências à Segunda Guerra Mundial quer em razão da consagração do
mundo ao Imaculado Coração de Maria quer por outros motivos (por causa destra
guerra, por exemplo, a Alexandrina chega a escrever ao Papa).
Sentimentos da Alma. Obra maior da Alexandrina, este diário, na
cópia oficial dos seus escritos, cobre os anos que vão de 1942 a 1955. A autora
descreve neles os seus estados de alma, as suas vivências da Paixão e os
colóquios que tem com Jesus e Nossa Senhora.
Signorile, Eugénia e Chiaffredo. Casal italiano de professores de
Matemática e Física que a partir de 1965 se entregou ao estudo da Alexandrina,
de colaboração com o P.e Humberto. Publicou depois largo número de obras sobre
ela. Após a morte de Chiaffredo, a sua esposa continuou a obra divulgação. Do
vasto número de obras publicadas, destacam-se Figlia del Dolore Madre di Amore, Solo per Amore! e La Gloria dell’Uomo dei Dolori…
Silva, D. Francisco Maria da. Datas Arcebispo
de Braga que sucedeu a D. António Bento Martins Júnior. Decorreu em seu tempo o
Processo Informativo Diocesano da Alexandrina.
Silva. Manuel José Gonçalves da. Pároco de Balasar entre ; esteve
ausente da sua paróquia de
Silva, Manuel Martins Gonçalves da. Pároco da Póvoa de Varzim ao
tempo em que lá viveu a Alexandrina. Grande lutador em favor da liberdade
religiosa, foi várias vezes levado ao administrador e ao tribunal, sofreu
ameaças e acabou por ver o jornal que apadrinhava (O Poveiro) ser silenciado e ser ele próprio foi exilado para Vila
do Conde, por um ano, em finais de Maio de 1912. O ambiente de
perseguição religiosa que então se vivia na Póvoa e a pregação deste sacerdote devem
ter marcado profundamente a pequena Alexandrina.
Sítio Oficial. Criado em 2005, este
sítio da Internet tornou-se uma referência quase universal para os amigos da
Alexandrina, como se comprova por a ele acorrerem mensalmente visitantes de cerca
de 100 países desde meados de 2009. Caracteriza-se pela grande variedade de
conteúdos e pela diversidade de línguas representadas, com livros inteiros em
português, espanhol, inglês, francês, italiano e outras línguas. Dispõe dum
grupo significativo de colaboradores, como o Afonso Rocha (webmaster e tradutor
para francês), o José Ferreira, o Leo Madigan (que traduz para inglês), a
Yolanda Astrid Avilés (que traduz para espanhol), a Eugénia Signorile (que
autorizou a colocação das suas obras em linha), o P.e José Granja, etc. Em 2012, foi despromovido do seu carácter oficial para Sítio dos Amigos da Alexandrina.
Sob o Céu de Balasar. Breve biografia escrita pelo P.e Humberto.
Além de actualizar a biografia de origem , Alexandrina,
este era um livro pequenino, portanto muito mais acessível aos leitores pouco
dadas à leitura. (edição portuguesa em 1983).
Sofrimento espiritual. Além dos
terríveis e tão variado sofrimentos físicos que a Alexandrina padeceu, sofreu
também a outro nível: com as suas dolorosíssimas dúvidas, com incompreensões,
com difamações, com ameaças da violação, com a perda temporária da visão
Sofrimento físico. Tifóide, salto,
Crucifixão, Fechada no quarto, paraplegia, doenças, vómitos, fome vítima
Solo per Amore! Este livro preparado (2006) por Eugénia
Signorile é talvez o melhor estudo biográfico da Alexandrina. Alvitram alguns
que ele poderá vir a tornar-se um clássico da literatura mística. Os
colaboradores do Sítio Oficial cuidaram de o traduzir para português, inglês e
francês. Foi publicado pela Alex-Diffusion nesta última língua em 2010.
Seulement par Amour.
Sorriso. Apesar de ser um alma-vítima,
Jesus pedia à Alexandrina que mostrasse um sorriso constante às visitas.
Segundo Eugénia Signorile ela virá a ser conhecida como a Santa do Sorriso.
Como o de Jesus.
Sousa, D. Gabriel de. Abade de
Singeverga que pôs em marcha a construção duma grandíssima abadia, mas da qual
apenas se edificou a primeira fase. Nos anos finais da vida da Alexandrina, foi
indigitado para dirigir uma nova comissão para a examinar. Tratava-se duma iniciativa do Arcebispo de Braga,
certamente por sugestão do P.e Dr. Sebastião Cruz. Os membros desta comissão
internacional iriam ser: , Cga p 622
nota, o escrito dele, p 624 nota, p 647 nota,
Summarium. O Summarium (em português,
Sumário) do Processo da Alexandrina ocupa dois volumes, um contendo uma síntese
dos testemunhos aduzidos, outro uma biografia. Só existe edição em italiano.
Typis Vaticanis
Terças, José Alves. Sacerdote e
escritor passionista, tem um lugar na vida da Alexandrina por ter divulgado
pela primeira vez, sem o consentimento da visada, a vivência da Paixão. Fglia
443 Em 1942, o seu livro aparece publicitado num jornal da Póvoa de Varzim.
Teresinha, Santa. Datas Esta Doutora da Igreja, canonizada em tempo da
Alexandrina, era uma sua devoção particular. Foi no dia litúrgico de Santa
Teresinha que ela reviveu pela primeira vez a Paixão. Santa Teresinha
apareceu-lhe então, incitando-a a reviver a Paixão e prometendo-lhe que, quando
morresse, viria ao seu encontro. Na Póvoa de Varzim o nome desta jovem santa
aparece associado a duas obras em honra do Sagrado Coração de Jesus, o Colégio
das Doroteias e a Basílica.
Terrasini. Terrasini é uma terra
siciliana onde o P.e Humberto se encontrava em pregação quando a Alexandrina
faleceu. Agnelo Figlia 482
Testemunhas do Processo Informativo Diocesano.
Tio Joaquim. Padrinho da Alexandrina,
arruinado, casado com uma costureira de Touguinhó.
Títulos dados à Alexandrina. Doutora das ciências divinas, luz e
farol alguns
Toca de Assis. Esta fraternidade
brasileira teve com certeza um papel relevante na divulgação da Alexandrina no
Brasil (onde ela já era antes conhecida – foi neste país que o P.e Mariano
Pinho publicou as suas biografias). Em Balasar há uma pequena comunidade de
monjas da Toca de Assis. A Alexandrina é uma das patronas da fraternidade. Com
o afastamento do fundador, a fraternidade mergulhou em grandes dificuldades.
Tombo de Balasar. 1542
Tombo da Comenda de Balasar. Na Torre
do Tombo conservam-se dois tombos da Comenda de Balasar, um de 1608 e outro de
1830-1832. O mais recente tem a particularidade de ser contemporâneo da
aparição da Santa Cruz e por isso, nas suas numerosas páginas, traz muita
informação sobre pessoas do tempo e dá-nos uma ideia bastante precisa sobre a
Igreja do Matinho.
Torre de
Hermas.
Transfusão de Sangue. A primeira vez na história da Igreja.
Tríduo.
Trocado, Josué. Poveiro muito culto,
professor do ensino secundário que frequentara a Gregoriana e que possuía uma
vasta rede internacional de relações, fundou na Póvoa o Orfeão Povoense, o Coro
Regional do Norte, também fundação sua, em termos práticos teve a sua sede nas
Fontainhas. Na sua origem esteve a
passagem data da imagem peregrina de Nossa
Senhora de Fátima. Colaborou na vida paroquial de Balasar. Casa nas Fontainhas.
Visitou ao menos uma vez a Alexandrina, a qual lhe deixou muito boa impressão.
Salazar atentado Cga p. 65 nota Avante. Colaborou na imprensa.
Trofa. Era da Trofa o industrial Sr.
Sampaio, que foi amigo da Alexandrina e do Dr. Azevedo. Numa ida ao Porto, a
Alexandrina foi fotografada em casa dele, ao ar livre e em posições tais que
parece recuperada das suas limitações de paralítica (excepto numa delas).
Túmulo. A Alexandrina foi originalmente
sepultada em campa rasa no cemitério de Balasar. Pouco tempo depois, foi-lhe
erigida uma capela-jazigo. Em 1977, os seus restos mortais foram trasladados
para a Igreja Paroquial. Jesus fez uma promessa muito generosa para as pessoas
que visitassem o seu túmulo. Descrição.
Uma Vítima da Eucaristia. Escrita pelo
P.e Mariano Pinho, esta biografia da Alexandrina é das mais bem-sucedidas.
Publicada em 1956, poucos meses após a morte da biografada, teve em breve
edição em francês e alemão. Recentemente, teve segunda edição em francês.
União conjugal. Cga p. 184 nota,
Vasconcleos, Almiro. Cga pp 815 e
Veloso, Agostinho. Datas Sacerdote jesuíta, escritor. Tendo-se
incompatibilizado com o P.e Mariano Pinho, alargou a sua má vontade à
Alexandrina. Foi a sua acção que motivou o afastamento do P.e Mariano Pinho de
Balasar e o seu exílio para o Brasil. A verdade foi reposta no Processo
Informativo Diocesano.
Veríssimo, Jorge. Sacerdote dos
Missionários do Espírito Santo, autor do livro
que põe justamente em evidência o lugar e importância do seu instituto
religioso junto da Alexandrina.
Versalhes, pároco de. Sabe-se o nome de
dois franceses que visitaram a Alexandrina: um era sacerdote e pároco de
Versalhes e deixou um testemunho escrito; outro era “filho dum grande general
francês” (19-8-1947). O sacerdote
deixou escrito um belo testemunho sobre a Doente do Calvário. Agneau de dieu Cga
p 425 nota,
Viagens ao Porto. 1ª 6/12/38 (levada
pelo Dr. Abílio Garcia de Carvalho ao radiólogo Dr. Roberto de Carvalho); 2ª
15/7/41 (levada pelo Sr. Sampaio, acompanhada do Dr Azevedo e da Deolinda),
fotografias; 3ª ao Refúgio, 10-6-43
Vida Interior da Beata Alexandrina.
Título da edição portuguesa (2204) do livro Mio
Signore Mio Dio! Come pregava Alexandrina, preparado pelos Signoriles.
Vida Pública. “Estás a viver a minha vida pública” As vistas
Vídeos. No Sítio Oficial há uma página
para vídeos sobre a Alexandrina. Estas pequenas montagens de imagens, no geral
acompanhadas de música, têm origem muito variada.
Vignole Borbera. Vignole Borbera era a
terá natal do P.e Humberto. Durante a guerra, impedido de contactar a família, este
padre pediu à Alexandrina que obtivesse a graça de a sua terra ser poupada aos
bombardeamentos, o que se verificou, apesar de a destruição ter sido massiva
nas vizinhanças. O pároco local veio a Balasar agradecer a graça dessa
protecção. Cga p 474
Vila do Conde. Nascida junto à foz do
Ave, Vila do Conde, sede de concelho do mesmo nome, é uma cidade com forte
tradição marítima. Foi na sua Matriz que a Alexandrina recebeu o sacramento do
Crisma. Era vila-condense o Dr. Joaquim Pacheco Neves que em data se escandalizou também e sobre isso escreveu no Jornal do Médico, rebatido depois pelo
Dr. Azevedo.
Vilar, Manuel. Sacerdote diocesano (Terroso,
Póvoa de Varzim, 14/9/1903 – Porto, Hospital de S. Francisco, 7/3/1941). Embora
tenha falecido jovem, foi uma pessoa muito conceituada no seu tempo: reformulou
o currículo do Seminário Conciliar de Braga, ascendeu a monsenhor e dirigiu o
Pontifício Colégio Português de Roma. Crónicas na Rádio Vaticano,
retransmitidas depois pela Rádio Renascença ? No período relativamente breve
que lidou com a Alexandrina, teve com ela um entendimento que se pode chamar
fraterno. Depois de partir para Roma, escreveu-lhe várias vezes a dar conta das
suas diligências em ordem a conseguir que o Papa proclamasse a Consagração do
Mundo ao Imaculado Coração de Maria. Considerava-a sua “colaboradora
providencial”.
Vinde todos… à Descoberta da Alexandrina.
Livro antológico publicado na altura da Beatificação e que ajudou muita gente a
descobrir a figura daquela que a Igreja ia honrar.
Visitas ao Sacrário. A Alexandrina
chamava visita ao sacrário àqueles momentos, especialmente depois de ter
revivido a Paixão, em que, indo para a janela donde se via a torre da Igreja,
rezava a Jesus Sacramentado. Um exemplo, do artigo do P.e Terças (saudação à
Eucaristia : Cga p. 744
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